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NAGAYAMA
Em 1991, foi inaugurado o segundo Nagayama, nos Jardins, uma das regiões mais badaladas da cidade. “Estar no bairro era a realização de um sonho. Era um lugar meio intocável, mas encaramos o desafio”, afirma o empresário. Para abrir o novo restaurante, entrou em sociedade com os pais, Teru, 83, e Hachiro, 84, que são sócios de Mário desde então.
Anos depois, o quarteirão em que está o primeiro Nagayama foi “dominado” pela família: foram criados ali mais dois restaurantes: o Nagayama Café e o Naga. Em 2013, a rede chegou ao Rio de Janeiro. Lá, outro Naga foi aberto na Barra da Tijuca.
O primeiro Nagayama é mais tradicional. Atrai muitas famílias, principalmente as que moram no Itaim. A filial dos Jardins e as unidades do Naga, por sua vez, são mais contemporâneos e atraem um público mais jovem. Já o Nagayama Café tem clima de bar, com música alta e um foco maior em coquetelaria.
Apesar das diferenças de conceito, em todas as casas se encontram ingredientes de qualidade e bom atendimento, de acordo com Mário. Os clientes gastam entre R$ 150 e R$ 200 para comer nos restaurantes. O faturamento do grupo não é revelado pelos sócios.
Nessas três décadas, algumas crises aconteceram, Mário reconhece, mas sem esclarecer os problemas. No entanto, apostar em ingredientes de boa qualidade e atendimento primoso, fez com que a clientela se mantivesse fiel e a rede, saudável.
Desde 1988, o cuidado com a segurança aumentou. “A gente abria o restaurante até 2 da manhã. Hoje isso é impensável, porque é muito perigoso”, diz. Além disso, foi necessário desenvolver um conhecimento grande em marketing digital para atrair pessoas. “No começo, tudo era no boca a boca. Hoje, é preciso caprichar no Instagram, impulsionar os posts, ficar sempre ligado.”
De acordo com o empresário, depois de 30 anos, o nome se consolida. E isso tem seu lado ruim. “Com três décadas de estrada, você não briga mais com a concorrência. Na verdade, a luta é consigo mesmo, para manter a casa atual e continuar com a energia alta. É ter zelo e cuidar de todos os detalhes, para que a experiência do cliente seja a mesma sempre e que ele volte toda semana”, diz.
Entre a família, de acordo com Mário, a convivência é harmoniosa. “De vez em quando tem um arranca-rabo, mas a gente sempre se entende. Nós nos damos muito bem e priorizamos a família em vez do dinheiro. Deixamos a vaidade e o ego de lado e tiramos os conflitos de letra”, afirma.
Daqui a dois meses, o grupo ficará um pouco maior: outra casa, o Bar do Naga, será aberto, também próximo aos outros empreendimentos do grupo no Itaim Bibi. “Também quero viajar para ver como está o mercado lá fora, trazer coisas novas e se atualizar. Que o Nagayama tenha mais 30, cem anos pela frente.”


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